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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Falta de assunto - Meus órfãos II



Mais um texto de objetivo nenhum, da falta de assunto, das horas que não passavam, dos dias ociosos que quase não tenho mais... Falta do que fazer ou o fazer por fazer. Não lembro a data...

Nem sei ao certo porque gosto de escrever ou porque estou escrevendo estas palavras. Ah! Senti vontade... E pelo menos escrevendo registro o meu “eu” atual. Será? Duvido até mesmo se esse tal “eu” é meu. Penso nele sendo formado de coisas que saímos catando por aí. Juntamos e nos formamos. Mas isso que fazemos é uma seleção! Atuamos para nos construir... Não adianta pensar que somos de tudo um pouco. Somos do tudo que vamos catando e inserindo. Talvez você esteja pensando: “vou parar por aqui, a pessoa que escreveu esse texto é louca, já até se contradisse”. Pode pensar assim. Meus pensamentos não são escritos acabados, mas inacabados sendo escritos. Por isso não obrigo ninguém a ler o que escrevo. Nem eu mesmo gosto de ler o que escrevo. Fico com medo de me ver nisso. Aff... Mas é assim mesmo. Talvez escrever seja para mim mera necessidade momentânea.
O que quero dizer em meu texto? O único que pode responder isso é você que está lendo. Para mim. Eu estou dizendo o que quero dizer. Talvez isto não seja nada e você pare por aqui, mas eu vou continuar escrevendo. Pensando assim: “Que desocupado, ele não tem nada para fazer?”, sei que o leitor já está ficando parecido comigo na forma de pensar: talvez contraditória e simplesmente humana.

Os mais espertos dirão: ele está sozinho e só quer se divertir um pouco como qualquer outra pessoa. Talvez se aproximem, ao pensar assim, do que realmente eu estou fazendo ou querendo fazer. Eu mesmo tenho dúvidas. Agradeço muito aos que chegaram até aqui. Para mim não está sendo fácil. E para você?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Meus órfãos

Gente esse rascunho é uma das coisas que escrevo e deixo salvo no computador e depois vou encontrando. Ele é um dos meus órfãos leia-se texto abandonado. Eu estava num momento em que a única coisa que podia fazer era escrever. O texto nem está terminado, mas conta um pouco sobre a experiência de viver perto de pessoas que sofrem com os problemas causados pelas drogas, nesse caso o crack. Também traz  um pouco desse desejo que alimento, o desejo de escrever como alternativa a esse mundo, válvula de escape, etc...
Às vezes quero escrever. É uma vontade que vem ao ver as coisas no mundo. Vejo algo acontecendo, penso, penso, mas até hoje nunca escrevi nenhuma dessas coisas. Admiro muito esses escritores que conseguem com uma frase dizer muita coisa e nada. Queria ser um dia como eles. Mas será que eles queriam ser como foram? Não sei. É normal tomar o dito pelo não dito e assim se resolve. Só que quando penso nisso, acho que é impossível ser como alguém é, já foi ou está sendo. Apreciar o que eles escreveram é bom, prazeroso, doloroso...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Musica: Efêmera - Tulipa Ruiz

Efêmera

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se acontece alguma coisa
Nessa parte do caminho

Congela o tempo pr'eu ficar devagarinho
Com as coisas que eu gosto
E que eu sei que são efêmeras
E que passam perecíveis
Que acabam se despedem
Mas eu nunca me esqueço

Tulipa Ruiz
Fonte: Filosofia

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